‘Fábricas de golpes’ em Mianmar acessam internet via Starlink
Recentemente, a revista Wired reportou que as ‘fábricas de golpes’ em Mianmar, que exploram pessoas escravizadas como força de trabalho, estão obtendo acesso à internet por meio do serviço via satélite da Starlink, empresa de Elon Musk.
Conexão através da Starlink
Apesar dos esforços para cortar a conexão de internet nesses locais, as evidências mostram que a Starlink, fornecida pela SpaceX, está possibilitando o acesso, conforme testemunhos de vítimas e registros de telefones celulares na área.
Serviço em locais remotos e de difícil acesso
Devido às restrições para se conectar a operadoras de telefonia em Mianmar e na Tailândia, as ‘fábricas de golpes’ recorrem à Starlink, cuja conexão via satélite é crucial para manter o acesso à internet em regiões remotas e de difícil alcance.
Números alarmantes
Em oito locais de fraudes identificados, mais de 400 dispositivos usaram a Starlink como provedora, com mais de 40 mil registros de acesso ao serviço de Musk em apenas quatro meses, segundo a revista Wired.
Políticas da Starlink e falta de posicionamento da empresa
Embora as políticas da Starlink indiquem a possibilidade de encerrar serviços em casos de atividades fraudulentas, a SpaceX não se posicionou oficialmente sobre o uso de sua tecnologia em ‘fábricas de golpes’ em Mianmar, conforme reportado.
Consequências e impactos
O envolvimento da Starlink nessas atividades fraudulentas levanta questões éticas e legais, destacando a necessidade de medidas para evitar a exploração de tecnologia em práticas criminosas.
Conclusão
A utilização da internet via Starlink em ‘fábricas de golpes’ em Mianmar evidencia os desafios enfrentados no controle e monitoramento do acesso à tecnologia em contextos propícios a atividades ilícitas. É fundamental que empresas como a SpaceX atuem de forma proativa na prevenção e combate a essas práticas nefastas.
