Produção de iPhones no Brasil pela Apple
A Apple iniciou a produção de iPhones no Brasil em Jundiaí (SP) em 2011, realizada pela Foxconn, empresa taiwanesa que monta os aparelhos para a marca. Atualmente, as linhas 14, 15 e 16 do iPhone são montadas no país, com os modelos Pro sendo importados. A Foxconn tem entre 5.000 e 10.000 funcionários em sua filial brasileira, atendendo não apenas a Apple, mas também outras marcas de tecnologia.
Descentralização da produção
Com a guerra comercial entre China e EUA, especula-se sobre a descentralização da produção de iPhones pela Apple. A empresa tem investido em países como Índia e Vietnã, buscando reduzir a dependência da China. A Índia já produz de 10% a 15% dos iPhones, enquanto o Vietnã é responsável por parte da produção de iPads e vestíveis.
Possibilidade de exportação
Questionada sobre a possibilidade de exportar aparelhos montados no Brasil, a Apple não comentou. A marca informou que a produção em Jundiaí está focada no mercado brasileiro e não há planos para aumento da produção no momento. A China continua sendo responsável por grande parte da produção de iPhones no mundo, apesar das tensões comerciais com os EUA.
Desafios de uma possível produção nos EUA
Apesar das especulações sobre uma transferência da produção de iPhones para os EUA, analistas apontam desafios que podem impactar no preço final do aparelho. Os custos trabalhistas e de importação de componentes poderiam elevar o valor do iPhone em até 90% se fosse produzido nos EUA, segundo o Bank of America.
Investimentos nos EUA
A Apple anunciou um investimento de mais de US$ 500 bilhões para a criação de empregos nos EUA. O objetivo não é transferir a produção de iPhones, mas ampliar a capacidade de produção existente e construir uma nova fábrica destinada a fabricar servidores.
Conclusão
A produção de iPhones no Brasil pela Apple ressalta a importância do mercado local e os desafios enfrentados diante da guerra comercial entre China e EUA. A descentralização da produção e os investimentos nos EUA mostram a busca da empresa por alternativas frente às tensões comerciais globais.