O julgamento histórico do Google por monopólio nas buscas
O Google começou a enfrentar na segunda-feira (21) um julgamento histórico que deve se estender por três semanas. O resultado poderá dar mais argumentos para que autoridades exijam o desmembramento da big tech.
As acusações e propostas em jogo
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusa a gigante da tecnologia de monopólio nas buscas online e quer que o Google venda o navegador Chrome como parte de uma tentativa de restaurar a concorrência no mercado. Além disso, em outra ação aberta pelo mesmo departamento, uma juíza federal concluiu que o Google tem o monopólio na publicidade online.
O que está em jogo no julgamento
O julgamento, que deverá levar três semanas, é conduzido pelo juiz distrital Amit Mehta, em Washington. Entre as testemunhas de acusação estão representantes da OpenAI e da Perplexity, empresas de inteligência artificial. A acusação busca impor medidas rigorosas para evitar que o Google amplie seu domínio na busca online, incluindo o fim de acordos exclusivos com fabricantes de dispositivos e a venda do sistema operacional Android.
Os argumentos do Google
O Google argumenta que a aplicação das propostas do DOJ atrasaria a inovação, destacando que seus produtos de IA não estão diretamente relacionados ao caso. A empresa enfatiza que a cautela é fundamental em casos antitruste e que as medidas sugeridas impactariam negativamente o cenário tecnológico americano.
Conclusão
O desfecho desse julgamento histórico do Google por monopólio nas buscas poderá redefinir as regras do mercado de tecnologia, influenciando não apenas a empresa, mas todo o setor de big techs. A decisão final das autoridades pode abrir caminho para mudanças significativas na forma como a concorrência é regulada no âmbito online.