Funcionárias da Microsoft demitidas após protesto
A Microsoft demitiu duas funcionárias que interromperam a comemoração do 50º aniversário da empresa para protestar contra o fornecimento de tecnologia para o Exército israelense.
Protestos no evento de aniversário
Os protestos ocorreram na sexta-feira (4). A primeira a protestar foi a engenheira de software Ibtihal Aboussad, que confrontou o chefe de IA da Microsoft, Mustafa Suleyman, enquanto ele discursava. Uma segunda funcionária, Vaniya Agrawal, interrompeu uma parte posterior do evento. Ambas foram demitidas.
Motivos das demissões
Na carta de demissão de Aboussad, a Microsoft a acusou de má conduta e agir para ganhar notoriedade. Sobre Agrawal, a empresa informou que ela já havia pedido demissão e cumpria aviso prévio, mas foi desligada antes do previsto.
Declarações das funcionárias
Aboussad acusou a Microsoft de vender armas de IA para o exército israelense, gerando repercussão no evento. As demissões causaram debate sobre liberdade de expressão e parcerias empresariais polêmicas.
Posicionamento da Microsoft
Resposta da empresa
A Microsoft afirmou oferecer caminhos para vozes serem ouvidas, mas ressaltou a importância de evitar interrupções no ambiente de trabalho. A empresa está comprometida com suas práticas comerciais e padrões éticos.
Negócios com Israel
Investigações apontam que a Microsoft se envolveu em parcerias controversas com Israel, levantando questões sobre o uso da tecnologia em conflitos militares.
Conclusão
As demissões na Microsoft refletem a complexidade das relações entre empresas, governos e direitos humanos. O caso evidencia a importância do debate sobre ética nos negócios e liberdade de expressão no ambiente corporativo.